Ano de retomada para M&A: como a eleição de Trump pode transformar 2025

Ano de Retomada para M&A

Ano de retomada para M&A: como a eleição de Trump pode transformar 2025

Com a reeleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, muitos setores esperam uma série de mudanças regulatórias que podem impulsionar a atividade de fusões e aquisições no mercado global. A expectativa é de que o segundo mandato de Trump traga uma desregulamentação significativa, principalmente em áreas como mídia e entretenimento, criando um verdadeiro ano de retomada para M&A em 2025.

O impacto da desregulamentação e da mudança no cenário regulatório

Com o novo governo, espera-se uma troca de líderes em diversas agências reguladoras-chave, como a Federal Trade Commission (FTC) e o Departamento de Justiça dos EUA. Durante o governo Biden, houve uma postura mais agressiva contra fusões e aquisições em grandes empresas, especialmente nas indústrias de tecnologia. No entanto, com Trump reassumindo a presidência, as políticas de regulação tendem a ser mais flexíveis, criando um ambiente mais propício para fusões e aquisições, com a redução de barreiras regulatórias.

Lucinda Guthrie, chefe da Mergermarket, mencionou que 2025 pode ser um “ano de sucesso” para M&A, especialmente em indústrias afetadas por incertezas regulatórias. A flexibilização das regras deve abrir uma janela de oportunidades para empresas que buscam crescimento estratégico.

O mercado de mídia e entretenimento no radar

A indústria de mídia e entretenimento deve ser uma das mais impactadas por essa retomada. Grandes empresas como Warner Bros. Discovery e Comcast estão ativamente explorando fusões e aquisições para aumentar sua escala e superar desafios financeiros. A Warner Bros. Discovery, por exemplo, declarou que será “oportunista” nas próximas movimentações de M&A, prevendo um aumento nas oportunidades devido à pressão financeira enfrentada por muitas empresas do setor.

O CEO da Warner Bros. Discovery, David Zaslav, também mencionou que o cenário de M&A em 2025 será favorecido pela condição financeira de muitas empresas, que podem estar dispostas a vender ou se fundir devido a dificuldades internas. As mudanças regulatórias sob um governo Trump devem acelerar esse movimento.

Como isso pode influenciar o mercado de M&A no Brasil?

Embora as mudanças esperadas nos Estados Unidos impactem diretamente o mercado global, incluindo o Brasil, o efeito será mais indireto. O cenário de desregulamentação nos EUA pode aumentar o apetite por fusões e aquisições em diversos setores, gerando um efeito “contágio” no Brasil.

Empresas brasileiras podem se beneficiar de um mercado global mais dinâmico, já que um cenário favorável nos EUA incentiva investidores a buscarem novas oportunidades em mercados emergentes, como o Brasil. Além disso, a redução de impostos corporativos prometida por Trump pode liberar mais recursos para investimentos, beneficiando empresas brasileiras que buscam parcerias ou investimentos externos.

Entretanto, a promessa do presidente dos EUA de adotar uma postura mais protecionista em relação à China pode gerar volatilidade no mercado global, impactando o comércio exterior e as exportações brasileiras. No entanto, o aumento da atividade de M&A pode compensar esses efeitos, criando novas oportunidades de crescimento.

M&A como motor de crescimento e consolidação global

Com o retorno de Donald Trump à presidência, 2025 tem grande potencial para ser um ano de retomada para M&A, especialmente nas indústrias impactadas por regulações mais rígidas. A desregulamentação prevista nos EUA pode impulsionar o mercado global, criando oportunidades tanto para empresas americanas quanto para aquelas com presença internacional, como as brasileiras.

Se sua empresa está considerando uma fusão ou aquisição, entre em contato com a Igher Consultoria. Nossa equipe está preparada para orientar você em um mercado dinâmico, garantindo que sua empresa aproveite as melhores oportunidades de crescimento e consolidação no Brasil e no exterior.

Como Foram as Fusões e Aquisições de Empresas Brasileiras em 2024?

Fusões e Aquisições no Brasil em 2024

 

Em 2024, o mercado de fusões e aquisições (M&A) no Brasil experimentou uma recuperação significativa, refletindo uma mudança no cenário econômico e a retomada da confiança dos investidores. Após um início de ano mais lento, com uma queda no primeiro trimestre, o segundo semestre trouxe um aumento considerável nas transações, culminando em um resultado positivo para o mercado de M&A no Brasil.

Entre abril e junho, o volume de operações atingiu 426 transações, o maior número registrado em um trimestre nos últimos dois anos. Ao todo, o Brasil registrou 776 transações no primeiro semestre de 2024, um aumento de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O volume de negócios e a retomada da atividade de M&A em 2024 mostram que o mercado brasileiro segue dinâmico e atrativo, mesmo diante de um cenário econômico desafiador.

 

O Impacto do Cenário Econômico

O crescimento nas operações de fusões e aquisições de empresas brasileiras foi impulsionado por uma série de fatores econômicos que moldaram o ambiente de negócios ao longo de 2024. A desvalorização do real frente ao dólar teve um impacto positivo sobre as aquisições feitas por investidores estrangeiros. Com o câmbio desfavorável, as empresas brasileiras se tornaram mais atraentes para compradores internacionais, que aproveitaram o momento para adquirir ativos a preços mais baixos.

Além disso, o aumento das taxas de juros, que contrariou as expectativas de uma queda mais acentuada, também teve influência no mercado de M&A. Muitos investidores, ao perceberem que a diminuição da taxa de juros seria mais gradual, preferiram realizar as transações agora, em vez de esperar por um cenário mais favorável no futuro.

Esse cenário propiciou uma maior quantidade de “deals de oportunidade” — transações feitas em um momento de estresse, quando empresas com dificuldades financeiras, como a falta de acesso a crédito ou capitalização, foram forçadas a vender a preços mais baixos. Para quem estava em posição favorável, com mais liquidez, esse foi um momento de boas oportunidades de compra.

 

A Participação do Mercado Doméstico e Internacional

Um dado importante sobre o mercado de M&A em 2024 é o perfil das transações. Do total registrado no segundo trimestre de 2024, 60% das operações foram domésticas, ou seja, realizadas entre empresas brasileiras. No entanto, a participação de aquisições feitas por estrangeiros também foi relevante, representando 28% do total. Esse equilíbrio reflete a atratividade do Brasil, tanto para investidores locais quanto internacionais, e a continuidade do interesse estrangeiro nas oportunidades de aquisição no país.

 

Expectativas para o Futuro: O Mercado de M&A em 2025

Com 2024 chegando ao fim, o mercado de fusões e aquisições no Brasil tem boas perspectivas para 2025. Apesar dos desafios econômicos que ainda podem afetar o desempenho das empresas, o próximo ano pode ser marcado por um aumento no volume de transações, à medida que muitas operações continuam represadas e aguardando o momento certo para serem concretizadas.

A expectativa é de que o mercado de M&A continue favorável para os compradores com capital disponível, uma vez que a pressão sobre muitas empresas com dificuldades financeiras pode levar a mais vendas de ativos e fusões. Além disso, o câmbio ainda pode desempenhar um papel importante, com a desvalorização do real criando oportunidades para investidores estrangeiros.

Ademais, a tendência de “deals de oportunidade” deve se manter, com empresas buscando soluções para reestruturação ou saída. Isso cria um ambiente de consolidação no mercado, com novas fusões e aquisições de empresas brasileiras, especialmente em setores como tecnologia, infraestrutura e energia, que seguem atraindo interesse tanto de investidores locais quanto estrangeiros.

 

Conclusão

O ano de 2024 foi um período de recuperação para as fusões e aquisições no Brasil, impulsionado por fatores econômicos, como a desvalorização do câmbio e a manutenção das altas taxas de juros. As transações de M&A mostraram um crescimento no volume de negócios, com um aumento significativo no segundo trimestre, especialmente nas aquisições feitas por estrangeiros. As perspectivas para 2025 são de continuidade dessa tendência, com um mercado ainda dinâmico e oportunidades de consolidação no horizonte. Empresas que estão em posição de realizar aquisições ou buscar alternativas de venda têm boas chances de aproveitar as condições favoráveis para expandir ou se reestruturar.

Valuation – Como Saber o Verdadeiro Valor da Sua Empresa?

Valuation - Como saber o valor da sua empresa

O valuation, ou a avaliação do valor de uma empresa, é uma ferramenta essencial para qualquer empresário que busca entender o verdadeiro valor do seu negócio. Essa avaliação é crucial tanto para negociações de fusões e aquisições (M&A), quanto para a captação de investimentos, ou até mesmo para planejar a expansão e a estratégia da empresa.

Mas como determinar o valor de uma empresa? Quais fatores devem ser levados em consideração? Neste artigo, vamos explorar os principais métodos e aspectos que influenciam o valuation e como ele pode impactar as decisões estratégicas do seu negócio.

1. O Que é Valuation?

Valuation é o processo de determinar o valor econômico de uma empresa. Essa avaliação pode ser realizada de diversas maneiras, dependendo do objetivo – seja para vender a empresa, atrair investidores, realizar fusões ou avaliar o desempenho financeiro.

O valuation leva em conta diversos fatores, como o potencial de crescimento, a geração de caixa futura, os ativos e passivos da empresa, além de questões de mercado, como a demanda por produtos e serviços e a competitividade da indústria.

2. Principais Métodos de Valuation

Existem várias metodologias utilizadas para avaliar o valor de uma empresa. As mais comuns incluem:

  • Fluxo de Caixa Descontado (DCF): Este é um dos métodos mais utilizados e envolve a projeção dos fluxos de caixa futuros da empresa, descontando-os a valor presente. Essa metodologia analisa o potencial de geração de caixa a longo prazo e é amplamente aceita por investidores e analistas.
  • Múltiplos de Mercado: Essa abordagem compara a empresa a outras do mesmo setor ou tamanho, utilizando múltiplos como o Preço/Lucro (P/L) ou o EV/EBITDA (Valor da Empresa sobre o EBITDA). É uma forma rápida de estimar o valor de uma empresa com base em benchmarks de mercado.
  • Valor Patrimonial: Este método avalia o valor dos ativos da empresa, subtraindo os passivos. Embora seja uma abordagem menos sofisticada, pode ser útil para empresas com grandes ativos tangíveis, como imóveis ou maquinário.

Cada um desses métodos tem sua usabilidade de acordo com a intenção do gestor.

3. Fatores Que Impactam o Valuation

Além da metodologia escolhida, o valuation é influenciado por diversos fatores internos e externos. Alguns dos principais incluem:

  • Crescimento do Mercado: Empresas em setores em expansão tendem a ter valuations mais elevados, uma vez que os investidores estão dispostos a pagar mais por negócios com potencial de crescimento.
  • Rentabilidade: A capacidade de gerar lucros consistentemente é um dos maiores indicadores do valor de uma empresa. Empresas com margens de lucro altas e estáveis geralmente são avaliadas com múltiplos maiores.
  • Gestão e Governança: Um time de gestão forte, aliado a uma boa governança corporativa, pode aumentar a confiança dos investidores e aumentar o valuation.
  • Posicionamento Competitivo: A vantagem competitiva da empresa, seja através de inovação, marca ou propriedade intelectual, pode impactar diretamente o valor percebido pelo mercado.

4. Como o Valuation Pode Ajudar na Tomada de Decisão

O valuation não é apenas uma ferramenta para investidores ou compradores. Ele também é uma ferramenta estratégica importante para os próprios empresários. Conhecer o valor da sua empresa permite que você tome decisões mais embasadas, seja em momentos de expansão, em negociações ou na busca por novos parceiros e investidores.

Além disso, o valuation fornece insights sobre áreas da empresa que podem ser melhoradas. Por exemplo, se o valuation está abaixo do esperado, isso pode indicar a necessidade de aumentar a eficiência operacional, investir em marketing ou melhorar a gestão financeira.

5. O Papel do IGHER no Processo de Valuation

No IGHER, ajudamos empresas a entender o real valor pelo seu negócio, utilizando uma abordagem multidisciplinar que combina análise financeira criteriosa com um olhar estratégico sobre o mercado e o potencial de crescimento. Nossa equipe de especialistas está preparada para guiar sua empresa em cada etapa do processo, desde a escolha da metodologia de valuation até a aplicação dos resultados para impulsionar o crescimento sustentável.

Seja para fusões e aquisições, captação de recursos ou planejamento estratégico, o valuation é uma ferramenta poderosa que pode transformar a forma como sua empresa é percebida e gerida.

 

Fusões e Aquisições em 2025: O Que Esperar?

Fusões e Aquisições em 2025

O cenário de fusões e aquisições (M&A) tem se mostrado dinâmico nos últimos anos, e 2025 promete ser um período de ainda mais movimentação e inovação no mercado. Com mudanças regulatórias, avanços tecnológicos e a recuperação da economia pós-pandemia, muitas empresas estão olhando para M&A como uma estratégia crucial para crescer, diversificar ou se consolidar em seus setores.

Neste artigo, discutiremos as principais tendências e expectativas para o mercado de fusões e aquisições em 2025, e como as empresas podem se preparar para aproveitar essas oportunidades.

 

1. Recuperação Econômica e Oportunidades de Expansão

Com a economia global em processo de recuperação, muitas empresas estão usando M&A como uma estratégia para acelerar seu crescimento. Fusões e aquisições permitem que empresas ganhem escala, aumentem sua participação de mercado e diversifiquem suas operações geograficamente.

O ano de 2025 verá muitas empresas buscando fusões estratégicas para entrar em novos mercados ou adquirir novas capacidades tecnológicas. Empresas menores, que enfrentaram dificuldades durante os últimos anos, também podem se tornar alvos de aquisição por empresas maiores, que estão em busca de ativos estratégicos.

 

2. Inovações Tecnológicas e M&A no Setor de Tecnologia

A tecnologia continuará sendo um dos principais motores de fusões e aquisições. Em 2025, espera-se que as grandes empresas de tecnologia busquem aquisições para incorporar novas soluções de inteligência artificial, automação e big data. Essas aquisições permitirão que as empresas se mantenham competitivas em um cenário cada vez mais tecnológico.

Além disso, as fintechs e empresas de saúde digital devem continuar a ser alvos atraentes para M&A, à medida que a digitalização em setores tradicionais continua a crescer.

 

3. ESG e M&A: A Importância da Sustentabilidade

As questões ambientais, sociais e de governança (ESG) estão cada vez mais no radar de empresas e investidores. Em 2025, empresas com boas práticas ESG serão altamente valorizadas no mercado de M&A. Empresas que demonstram compromisso com a sustentabilidade não apenas atraem investidores, mas também ganham vantagem competitiva em fusões e aquisições.

Negócios que promovem soluções ecológicas, práticas de trabalho inclusivas e uma governança sólida serão vistos como parceiros mais atraentes, o que pode elevar o valor das transações.

 

4. O Papel do IGHER nas Fusões e Aquisições de 2025

No IGHER, acompanhamos de perto as tendências de mercado e estamos prontos para auxiliar empresas que desejam embarcar no mundo das fusões e aquisições. Com nossa metodologia “Da Governança ao M&A”, garantimos que cada cliente esteja preparado em todas as frentes, desde a organização interna, com uma governança sólida, até a maximização do valor de mercado.

Nossa equipe especializada em M&A pode ajudar empresas a identificar oportunidades estratégicas, preparar-se para o processo de due diligence e conduzir negociações que resultem em sucesso a longo prazo.

Conclusão

2025 promete ser um ano vibrante para o mercado de fusões e aquisições, com oportunidades significativas para empresas que estão preparadas para agir. Seja através da inovação tecnológica, práticas sustentáveis ou expansão geográfica, as empresas que adotarem uma abordagem estratégica para M&A estarão bem posicionadas para prosperar nos próximos anos.

Se sua empresa está pensando em fusões ou aquisições, o IGHER está pronto para ser seu parceiro em cada etapa desse processo, ajudando você a maximizar valor e alcançar seus objetivos estratégicos.

Como uma Boa Governança Pode Ajudar no Processo de M&A?

Boa Governança e M&A

Diante de um cenário cada vez mais dinâmico, a busca por novas alternativas de
crescimento e expansão dos negócios tem direcionado empresários a considerarem
o processo de M&A (merger and acquisition), ou, na tradução, fusões e aquisições.
Segundo dados levantados pela KPMG, em 2023 foram realizadas no Brasil 1142
(mil cento e quarenta e duas) operações de fusão e aquisição.
Portanto, ao levar em consideração esse cenário que tem ficado cada vez mais
movimentado, fica evidente a importância da estratégia e da organização para tais
processos, e esses pontos só são alcançados com uma boa governança.

Mas, o que é governança?

A governança se refere às práticas estratégicas que direcionam o funcionamento da
empresa, como ela é administrada, os processos, o planejamento estratégico,
enfim, todos os pilares que tornam um negócio sustentável.
Desse modo, fica evidente a importância de ter uma governança corporativa
estruturada e sólida.
Quando incorporada em um processo de M&A, traz uma série de benefícios que
protegem os interesses de todas as partes, uma vez que, oferece uma base extensa
para estudo de mitigação de riscos, análise de cenários, e, assim, a possibilidade de
melhor tomada de decisões diante de qualquer cenário.

Benefícios da Governança nas fusões e aquisições

● Gestão de riscos

Ter em mãos todos os dados do negócio, questões financeiras, legais, cenário
interno e externo é fundamental para a gestão e mitigação de riscos em possíveis
intercorrências.

● Proteção dos acionistas

A governança visa a proteção de todas as partes envolvidas, trazendo segurança na
tomada de decisões, sejam elas de risco ou mais conservadoras, fortalece a
administração e abre mais espaço para novas injeções de investimento no negócio.

● Interesse de novos investidores

A solidez de uma governança traz credibilidade aos processos, e isso pode resultar
em interesse de novos investidores para as fusões e aquisições, e
consequentemente, beneficia a empresa com mais opções de negociação.

● Valorização do negócio

Como consequência da governança, é natural que a empresa seja vista com
práticas mais éticas e seguras. Ter o controle financeiro, dos processos, do que
acontece dentro do negócio, traz credibilidade, e, como consequência, valorização a
longo prazo do negócio.

Consequências da falta de governança no M&A

Todos os processos citados acima, se ausentam ou ficam “turvos” com a falta de
uma governança eficiente. Na fusão e aquisição é fundamental ter clareza de todos
os dados e da situação em que se encontra a empresa.
Na ausência desses pontos, o negócio se torna muito mais arriscado e transmite
insegurança para os acionistas, e possíveis compradores, levando até mesmo ao
fracasso da negociação.

Conclusão

Fica evidente o quão fundamental é uma boa gestão estratégica aplicada pela
governança.
Tal prática só traz benefícios e segurança para todas as partes envolvidas. As
decisões são tomadas com clareza, a gestão de riscos se torna mais eficiente, e,
claro, a credibilidade que a empresa passa a ter, consequentemente a torna mais
valorizada e atrativa.

Plataforma Configr Recebe Aporte De R$ 4 Milhões

Configr

A Configr, especializada em oferecer gerenciamento de infraestruturas em nuvem por meio de um software que configura automaticamente a operação, recebeu um aporte de R$ 4 milhões. A rodada de investimentos foi realizada pela Invest Tech e acompanhada pela KPTL, GVAngels e Garan Ventures.

Criada em 2013, em Brasília, por Arthur Furlan e Felipe Tomaz, a Configr tem revolucionado o segmento de cloud hosting. Pequenas e médias empresas são seus principais clientes, que podem gerir sua operação na nuvem sem a necessidade de contratação de profissionais de TI especializados em infraestrutura.

A empresa desenvolveu um sistema de automação da configuração e gerenciamento de ambientes em nuvem. Seus robôs executam automaticamente todas as demandas técnicas necessárias para contratar, instalar, configurar, gerenciar e monitorar mais de 60 tipos diferentes das principais aplicações.

Sua proposta de valor consiste em oferecer o mesmo benefício de um servidor na nuvem gerenciado por equipes de profissionais em TI, porém com um preço e demanda técnica compatível às limitações naturais das PMEs. A Configr disponibiliza em questão de minutos um ambiente digital que uma equipe especializada levaria até 18h para criar. E substitui o Cloud Gerenciado, cujo investimento médio gira a partir de R$ 5 mil.

Arthur conta que notou uma limitação por parte de várias PMEs para rodar negócios online. “As companhias precisavam ter ou muito conhecimento técnico sobre infraestrutura ou muita capacidade de investimento para contratar uma equipe de TI específica que o tivesse. Se uma empresa não tem esse conhecimento dentro de casa e nem capacidade de investimento, hoje ela tem uma série de problemas e fica limitada às tecnologias defasadas de hospedagem compartilhada, que geram uma série de problemas e prejuízos para essas empresas”, explica.

Nos últimos dois anos, apostando em um novo modelo a Configr cresceu cerca de 12 vezes, alcançando centenas de parceiros, e o novo sistema já representa quase 60% das vendas da companhia. Sem revelar detalhes, o empreendedor conta que seguirão paralelamente com esse método a longo prazo em seu projeto de expansão. Apesar de não participar desta rodada, a Cedro Capital foi o primeiro fundo a investir na empresa.

De acordo com Arthur Furlan, CEO da Configr, o investimento será utilizado para evolução do produto e crescimento comercial, com busca de ampliação da base de clientes. E também para, num prazo de 12 meses, triplicar a equipe, que hoje conta com 21 colaboradores.

“Esse é nosso segundo investimento no segmento de cloud, o primeiro foi na Sky.One, em 2018, que segue apresentando um alto crescimento. A Configr permite que negócios menores migrem para a nuvem de uma forma simples, e acreditamos que seu crescimento será acelerado com a estratégia de canais, que está sendo implementada com esse aporte”, enfatiza Mauricio Lima, CEO da Invest Tech, que lidera essa rodada.

Para Renato Ramalho, CEO da KPTL, a Configr tem resultados muito consistentes nos últimos anos e fica nítida a competência e domínio dentro de um segmento específico. “É uma empresa com características com as quais a KPTL se identifica. Antecipou tendências e inovou desde sua criação, possui um time sólido e muito forte em propriedade intelectual. É fácil perceber isso na boa performance da empresa”, acredita Ramalho.

Já bem estabelecido, o produto da Configr é um painel de aplicações que automatiza todas as demandas que uma equipe técnica especializada realizaria. Porém, os processos são realizados automaticamente por robôs, o que resulta numa  qualidade técnica muito superior sem precisar de grandes investimentos com treinamento, equipe ou consultoria especializada. Por um valor que PMEs conseguem pagar.

Rafael Moraes, fundador da Garan Ventures, conta que conheceu a Configr em 2014, antes mesmo de sua aceleração no Rio de Janeiro. “Desde então, acompanhamos o desenvolvimento da empresa com a expectativa de participarmos de seu quadro acionário. A oportunidade veio agora, em um momento especial para o setor: o mercado validou a computação em nuvem com o IPO da Locaweb, enquanto nos EUA, a Digital Ocean, um importante benchmark, tornou-se unicórnio. A Configr será protagonista.

BizCapital Anuncia Novo Aporte De R$ 20 Milhões

BizCapital Recebe Aporte

A BizCapital, fintech que oferece soluções financeiras para micro e pequenas empresas, acaba de receber um novo aporte de R$ 20 milhões, dessa vez da Oikocredit, investidor de impacto baseado na Holanda. O valor é um complemento da série B, que agora já soma R$ 85 milhões. O recurso será utilizado no desenvolvimento de novos produtos para apoiar micro e pequenos empresários, além do investimento em novos canais de distribuição que permitam alcançar ainda mais empreendedores nessa nova fase da empresa.

Em junho de 2020, a BizCapital já havia levantado R$65 milhões, como o início da série B, liderada pelo DEG (Deutsche Investitions – und Entwicklungsgesellschaft), braço de investimento internacional do banco de desenvolvimento alemão KfW, em conjunto com o MELI Fund, fundo de corporate VC do Mercado Livre.

Um dos pontos que mais chamou a atenção da Oikocredit para a rodada foi ver o impacto social que a BizCapital tem no Brasil. “Sabemos que as pequenas empresas foram diretamente afetadas pela crise e o investimento colabora para trazer novas soluções para esses empresários. Ou seja, a BizCapital é vista como um dos motores que vai ajudar todo um ecossistema a se reerguer diante da atual situação”, analisa Francisco Ferreira, sócio-fundador da BizCapital. Prova disso foi o crescimento no número de empréstimos concedidos, que saltou de 6 mil, no início de junho deste ano, para aproximadamente 10 mil, no final do mês de setembro.

O investimento total da série B levantado pela BizCapital é maior que a soma das duas rodadas anteriores da startup. A fintech já havia recebido aportes da monashees, Chromo Invest e 42K Investimentos, em janeiro de 2018, no valor de R$ 15 milhões. E, em setembro do mesmo ano, houve uma segunda rodada liderada pelo fundo de investimentos Quona Capital, especializada em fintechs em mercados emergentes, no valor de R$ 20 milhões.

Desde sua fundação, em 2016, a BizCapital já cresceu 18 vezes em tamanho e possui mais de 7 mil clientes. A empresa busca desburocratizar o acesso ao crédito, oferecendo aos pequenos empreendedores uma forma rápida de conseguir capital para potencializarem seus negócios, com linha de crédito de até R$ 200 mil para pessoa jurídica.

“Queremos continuar a ampliar ainda mais a oferta dos nossos produtos, auxiliando o empreendedor, ainda mais em um ano tão difícil para os brasileiros. Com a crise econômica causada pela pandemia do coronavírus, a BizCapital se mostrou uma empresa atuante em seu mercado e capaz de trazer novas oportunidades para que os empresários consigam se reinventar e continuar em atividade”, finaliza Francisco.

Startup BPool Recebe R$ 5 Milhões Da Chromo Invest

Startup BPool Recebe R$ 5 Milhões Da Chromo Invest

A startup BPool, fundada por Beto Sirotsky e Daniel Prianti, que une grandes anunciantes com profissionais e empresas do setor criativo, recebe R$ 5 milhões da Chromo Invest. Recurso será usado para se expandir pela América Latina e entrar no segmento de pequenas e médias empresas.

O sobrenome Sirotsky tem ligação estreita com a indústria de comunicação. Afinal, a família é dona do grupo gaúcho RBS, conglomerado que tem tevês, jornais e rádios em diversas plataformas.

Mas Beto Sirotsky, um dos membros da família, resolveu trilhar seu próprio caminho. Filho de Nelson Sirotsky, que foi presidente do grupo RBS por 21 anos, ele se enveredou pelo setor de comunicação, mas com sua própria empresa, a agência digital 3YZ, comprada pelo grupo britânico de comunicação WPP, em 2016.

Ele está agora por trás de um novo projeto que tenta inovar na tradicional indústria da comunicação. Ao lado de Daniel Prianti, Sirotsky fundou, em 2019, a Boutique Pool, ou simplesmente BPool, um marketplace que liga grandes anunciantes a profissionais e empresas do setor criativo.

Agora, a BPool acaba de receber um aporte seed money de R$ 5 milhões liderado pela Chromo Invest, a mesma gestora que já apostou nas fintech Warren, Geru e BizCapital e na academia Smart Fit, entre outros investimentos. “A BPool resolve a dor da área de marketing e das empresas ligadas ao setor de marketing”, diz Beto Sirotsky, com exclusividade ao NeoFeed.

O aporte está sendo seguido pelos investidores anteriores. Entre eles, estão a Maromar, family office de Nara e Nelson Sirotsky, Roberto Martini (fundador da FLAGCX, grupo independente de comunicação) e alguns investidores-anjo, como Orlando Lopes (ex-Unilever), Orlando Marques (ex-presidente da Publicis), Nadia Quaglia (que atuou na Unilever e Carrefour na área de supply chain) e Inez Murad (especialista em branding que atuou em diversas empresas, como Unilever, Johnson & Johnson, entre outras).

“Eles têm curadoria dos provedores de serviços, precificação clara e transparente e estão incomodando o mercado old school”, diz Tiago Kretzmann, managing partner da Chromo Invest. “Parte do potencial da BPool é visualizar uma disrupção bem grande na forma como é feita a negociação do mercado de mídia para uma forma digital.”

A BPool usa um algoritmo que faz o “match” entre grandes empresas e prestadores de serviços através de um marketplace da indústria criativa. Por ele, são ofertados todos os tipos de serviços, de planejamento, criação, gestão de conteúdo de redes sociais até eventos. Em resumo, tudo o que é ligado a marketing e serviços de comunicação.

Hoje, a BPool se concentra em atender grandes empresas, como Unilever,  , Stone, Ri Happy, Ambev, Nestlé. São gigantes com faturamento superior a R$ 1 bilhão. De acordo com Sirotsky, 15 grandes empresas já usam a plataforma com recorrência. “Eles não deixam de trabalhar com suas agências principais. Esses prestadores são um player complementar”, afirma Sirotsky.

A forma de participar do marketplace é simples As companhias se cadastram na plataforma e a área de vendas faz uma pré-seleção de todos os serviços que podem ser contratados. A partir daí, a área de marketing e de comunicação pode contratar os prestadores sem burocracia e sem a necessidade de novos cadastramentos.

A plataforma da BPool faz o “match” entre a empresa e os prestadores de serviços. A seleção usa um algoritmo de inteligência artificial para fazer a indicação de pelo menos três empresas. Os preços são também pré-definidos, o que acaba com a barganha dos dois lados.

“O algoritmo usa diversos critérios de avaliação, como tamanho da empresa prestadora do serviço, mercado foco, especialização, non-compete (se atende já outra empresa do setor, ela não é habilitada a prestar o serviço), além de criar um cluster de faixas de preços”, diz Daniel Prianti.

Embrapii anuncia aporte de R$ 70 milhões

Embrapii anuncia aporte de R$ 70 milhões

Para potencializar a capacidade produtiva e a competitividade das empresas brasileiras, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), organização vinculada ao MCTI, se uniram e criaram a Rede MCTI/Embrapii de Inovação em Inteligência Artificial.

A proposta é incentivar o uso de tecnologias de fronteira no processo produtivo da indústria nacional, oferendo um ecossistema de inovação com competências tecnológicas complementares, que contará com recursos não reembolsáveis e centros de pesquisas com infraestrutura e profissionais qualificados para apoiar a indústria a inovar, as chamadas Unidades Embrapii.

Incialmente, 17 Unidades Embrapii vão compor a Rede, compartilhando infraestrutura, competências e recursos humanos no desenvolvimento de soluções em diversas áreas: Machine Learning, Internet das Coisas, Big Data, Analytics, entre outras. Também serão destinados, em cinco anos, R$ 70 milhões de recursos à Rede, sendo R$ 20 milhões com foco em IA aplicado ao setor automotivo e agronegócio. Os recursos são provenientes da Lei de Informática e do Programa Rota 2030. Como o modelo de atuação da Embrapii prevê o coinvestimento do setor empresarial, estima-se que a criação da Rede gere cerca R$ 140 milhões em inovações (soma-se aos recursos da Embrapii, os valores da contrapartida das empresas e o recurso não financeiro das Unidades Embrapii – como uso de equipamento e pagamento de hora-homem).

Parte dos recursos serão utilizados para desenvolver a competência em Inteligência Artificial dos centros de pesquisas e fortalecer a capacidade de pesquisa, desenvolvimento e inovação nacional sobre o tema. Também planeja-se aproximar as Unidades Embrapii da fronteira internacional, promovendo o intercâmbio de conhecimento a colaboração recíproca com as principais redes de Inteligência Artificial do mundo, seja na Europa, Israel, América do Norte, entre outras.

Consultoria Financeira Empresarial – entenda a importância

Consultoria Financeira Empresarial

Pensar na saúde financeira da sua empresa é um ponto essencial para que seu negócio caminhe bem. Se manter organizado e ter um planejamento bem feito e eficaz pode não ser uma tarefa simples e rápida, por isso, é importante pedir ajuda à profissionais experientes, como os Consultores Financeiros.

Mas você sabe o que é consultoria financeira?

Consultoria Financeira é a área que te ajudará a perceber possíveis problemas financeiros, propor soluções e estabelecer diretrizes. Um bom planejamento financeiro deve contemplar as necessidades de todos os departamentos, mas sempre focando em gerar bons resultados para empresa.

Pense na consultoria como um médico que vai te ajudar a cuidar da saúde do seu negócio!

Você vai relatar os problemas e o profissional irá fazer um diagnóstico minucioso a respeito do que lhe foi dito. Além disso é responsabilidade desse profissional também propor as melhores solução e ajudar na implementação do plano de ação estabelecido no diagnóstico.

Um bom planejamento financeiro pode ser a chave para futuro da sua empresa. Com a ajuda da consultoria financeira é possível otimizar suas finanças e otimizar seus recursos. A correta análise de investimentos e definição de parcerias estratégicas podem aumentar a rentabilidade da sua organização.

Para qual direção sua empresa está caminhando? É um bom caminho? Te trará bons resultados?

Perceba que o planejamento financeiro vai muito além de monitorar o fluxo de caixa, pois é necessário saber trabalhar esse fluxo em favor da sua empresa. Um outro papel da consultoria financeira é entender seus custos, analisa-los e propor alternativas mais eficientes para seus recursos.

Veja exemplos do que um consultor financeiro pode fazer pela sua empresa:

  • Diagnóstico financeiro: Analisar custos, lucros, fluxo de caixa e situações passadas.
  • Valuation (Avaliação de ativos): Estudo que definirá quanto vale um determinado ativo, podendo perceber se há capacidade de gerar lucros.
  • Planejamento Financeiro: Planejar estratégias e visualizar possíveis vendas futuras.
  • Gestão de custos: Analisar o comportamento dos custos do negócio buscando corrigir erros na gestão.
  • Formação de Preço: Identificar o preço que melhor se adapta ao produto, considerando custos e mercado.
  • Análise de Viabilidade Financeira: Perceber riscos de novos investimentos, estudando cenários e retornos.
  • Gestão Financeira: Melhorar a gestão diariamente e analisar indicadores financeiros.

 

A Consultoria Financeira Empresarial permitirá que o empreendedor tenha mais controle do negócio, e consequentemente, tenha melhores resultados. Ter um plano, estratégias traçadas e uma boa organização das finanças são passos essenciais para que a empresa siga com mais segurança e rentabilidade.

Procure profissionais que estarão aptos a apoiá-lo em cada etapa do processo, podendo contribuir para a melhoria da saúde financeira de sua empresa! Quer saber mais sobre o assunto? Vamos conversar?